PACIÊNCIA, UMA RAINHA QUE PERDEU O TRONO

Paciência, uma rainha que perdeu o trono!

Baldoino Rech Motivação, Reflexão 0 Comentário

Para falar sobre paciência podemos recorrer ao pensamento de Anthea Church:

“Existe um momento absolutamente preciso para que as coisas aconteçam. Momento que muitas vezes não depende somente da nossa vontade, mas de fatores externos que não podemos controlar. Acalmar as emoções é a primeira forma de acelerar nosso crescimento interior. Paciência abre a visão, nos dá tempo para acessar o futuro; gentilmente, pensar. Um dia as barreiras cairão e aquilo que esperamos acontecerá de repente.”

Tenho comigo que paciência é mais do que a espera!

É uma expectativa calma, uma espécie de pausa no nosso anseio. A paciência não nos entorpece, ela se impõe à angústia e nos desperta. A paciência é amarga, mas seu fruto é doce.

Ter paciência não é carregar o que nos faz sofrer e aguentar até não poder mais para então, explodir. A paciência é uma arte, responsável por nos livrar de cargas emocionais desnecessárias e manter o nosso estado de paz.

Observe esta frase: “Seja paciente em um momento de raiva e escapará de cem dias de tristeza”.

As coisas mais bonitas do mundo requerem paciência para se revestirem com uma auréola de esperança e entusiasmo.

Um amor complicado, uma pessoa quase inacessível, uma preparação física, uma oposição; ou seja, todos os objetivos e metas que estabelecemos.

Aquele que espera e não se desespera encontra o inesperado. Pois muitas vezes, pensamos que a vida nos diz “não”, quando na verdade ela está nos dizendo “espere”.

Sendo assim, “o segredo de paciência é se lembrar que a dor é temporária e a recompensa é eterna.”

Aquele que persiste, ganha. No entanto, a julgar pelo interesse que colocamos em cultivar e em trabalhar esse dom, a paciência é uma rainha que perdeu o trono.

Nos ensinam a sermos os primeiros em tudo, a vencer nossos companheiros, a correr, vencer a qualquer custo…

Se você encarar as coisas com paciência, será deixado para fora do jogo. No entanto, o fato é que qualquer sucesso precisa de tempo e paciência; esses dois são os únicos instrumentos que nos garantem certas habilidades.

“Compreender a si mesmo requer paciência e tolerância. O “Eu” é um livro de muitos capítulos que não podem ser lidos em um único dia. No entanto, quando você começar a ler, deve ler cada palavra, cada frase e cada parágrafo, porque neles há indícios da totalidade. O princípio é, em si mesmo, o fim. Se souber ler, poderá encontrar a mais alta sabedoria” nos diria Jiddu Krishnamurti

Pessoas sábias são calmas, pacientes e autoconfiantes. Isso nos dá a dica de que sendo pacientes olharemos para o mundo com uma maior compreensão e sabedoria.

Quando não trabalhamos o dom da paciência, nos comportamos impulsivamente e, sem pensar, criamos ou agravamos nossos problemas, deixando escapar muitas oportunidades.

Cultivar o dom da paciência, como qualquer aprendizagem, exige perseverança.

Então, encare cada tentativa, como um ensaio.

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